Otimizando o Tempo

Otimizando o tempo para obter mais produtividade e com isso, sobrar mais tempo para ser feliz.

Alguns hábitos que inconscientemente cultivamos são com muita frequência os responsáveis por muitas das dificuldades que encontramos em nossa vida diária.

Dentre esses, o mais nocivo  às nossas realizações encontra-se o de “adiar” o que temos a fazer, sem que percebamos que é prejudicial o comportamento de “deixar para depois”  ou “amanhã eu faço”, etc.

O uso incorreto do tempo

Quando incorporamos esse comportamento entre os habituais em nosso cotidiano, estamos automaticamente nos atrasando em relação aos outros e distanciando-nos cada vez mais de qualquer realização que pretendamos fazer.

Além do atraso normal que o “adiantamento” nos impõe, provoca também, posteriormente, uma barreira maior, visto que, após perdida a oportunidade de algo fazer quando a hora era propícia, nos encontramos, no mais das vezes, obrigados a realizá-la debaixo das pressões de tempo, de circunstâncias,  diante da necessidade de urgência e em condições completamente desfavoráveis.

Nestes casos, a tarefa “adiada” deixa de ser uma tarefa que seria feita naturalmente e transforma-se em um “peso”, um “estorvo”, a cobrar  de nossa consciência a urgência da realização.

E, dessa forma, o que seria motivo de crescimento e aprendizado, com amplas possibilidades de enriquecer-nos de experiências positivas, acaba sendo feito sem critérios e, algumas vezes, até dando motivos a críticas que poderiam perfeitamente ter sido evitadas.

Consequências do desperdício de tempo

Outrassim, o que foi “adiado” hoje certamente ocupará o espaço reservado para outra tarefa que seria realizada no dia seguinte, transformando-nos em criaturas que estão sempre repletas de “tarefas para fazer”, porém com “poucas tarefas realizadas”.

Assim, vamos conduzindo as nossas existências, sempre reclamando de “falta de tempo” e que o dia “não rende”, ficando com a sensação de “vazio” e nada temos feito de produtivo, o que seria realmente fácil de constatar, bastando analisar “em que” empregamos o nosso tempo quando resolvemos “adiar” para amanhã o que nos competia fazer no dia.

Em um mundo de constantes desafios e transformações contínuas, onde o tempo é um precioso bem, como se pode deduzir da frase “tempo é dinheiro” e que amamos produzir da seguinte forma: o tempo é um tesouro que o Senhor da Vida coloca em nossas mãos, para a realização do melhor de nossas possibilidades; “perder tempo” é lesar a si próprio.

Portanto, todo aquele que se utilize do seu tempo disponível para realizar o que estiver ao seu alcance, não “perde tempo” deixando ou “adiando” suas tarefas para amanhã.

Utilizando o tempo ao nosso favor

Pelo contrário, devemos agir de tal forma, a fim de que possamos fazer sempre além daquilo que esperam que façamos, ou seja, devemos sempre dar uma cota maior de nós mesmos.

Jesus refere-se a essa cota quando nos diz: “Se alguém te exigir que andes mil passos, anda dois mil”, onde podemos interpretar que os mil  passos iniciais eram o nosso dever e os outros mil passos restantes afiguram-se como a nossa cota de participação para a realização do bem comum.

Ninguém que aspire alcançar a realização de seus ideais pode estacionar nos 1000 passos comuns, portanto “adiar” para depois é um enorme retrocesso na caminhada rumo ao ideal, qualquer que seja a tarefa adiada.

Assim quando traçamos um objetivo para alcançarmos na vida, devemos sempre nos preocupar com o tempo dedicado a este mister, compreendendo que quando mais correrem os dias, se estivermos dando a nossa cota de esforço, mais próximos estaremos de alcançar a nossa meta.

Encaminhar de maneira criteriosa as ações que nos levam a um maior aproveitamento do nosso tempo é um largo passo no roteiro de nossas realizações.

Trabalhar e trabalhar-se, sabendo utilizar-se de forma mais produtiva o tempo disponível, é essencial para enfrentar mais bem equipados, os desafios que a vida nos impõe nos dias que correm. Cultivar sempre a atitude de fazer mais que o necessário é munir-se dos elementos capazes de mudar as condições desfavoráveis existentes no caminho, para poder mudar a sua vida.

Mudar a sua vida depende muito de você.

Crédito: José Maria de Medeiros Souza – Livro: Estímulo Essencial.

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