Confira as 12 dicas para escolher sua profissão.
1- Identificar a área de interesse na escola.
– De quais disciplinas escolares você mais gosta?
– Em quais tem mais facilidade?
– Você tem melhor desempenho nas provas de matemática ou nas de português?
– Em biologia ou em história?
Pois saiba que identificar as áreas de maior interesse na escola é um bom começo para se vislumbrar a profissão que mais combina com você.
2- Conhecer-se com profundidade.
Um exercício que pode ajudar na escolha da profissão é levantar traços de sua personalidade e identificar suas habilidades extracurriculares. Parece simples, mas quando se precisa ter essas informações bem claras e relacionadas aos cursos que se pretende seguir, a coisa complica. Nessa hora, é importante tentar responder algumas perguntas:
– Como eu me vejo?
– Gosto mais de atividades em ambiente fechado ou ao ar livre, em contato com a natureza?
– Prefiro me relacionar com muitas pessoas ou atividades com poucos amigos?
– Tenho mais habilidades motoras, espaciais, corporais ou manuais?
– Gosto que me proponham desafios?
– De que natureza?
– Quando abro um jornal, qual tipo de matéria eu prefiro ler?
– Sou uma pessoa muito dinâmica ou mais pacata?
– Sou mais empreendedor ou aprecio mais a estabilidade?
– Em que tipo de situação eu me sinto bem e em qual eu me sinto desconfortável?
Segundo especialistas, o autoconhecimento é essencial para o vestibulando conseguir projetar-se numa carreira. Por exemplo, é importante saber se você é o tipo de pessoa que valoriza mais a realização pessoal ou a segurança financeira; se é mais individualista ou está sempre preocupado em promover o bem estar social.
3- Informar-se.
Eis uma das missões mais significativas no processo de escolha do jovem vestibulando: buscar informações rigorosas (na Internet, nos guias de profissão, em revistas, em feiras etc.). Isso mesmo, afinal hoje em dia já existem cerca de 120 diferentes profissões, e cada uma com suas particularidades. Escolher uma profissão só baseado no senso comum aumenta consideravelmente as chances de escolher mal, por isso é essencial para romper com estereótipos. Algumas questões precisam necessariamente estar claras:
– Como é o campo de trabalho de determinada profissão?
– Qual é a média de salário desses profissionais?
– Quais são as disciplinas do curso que pretendo fazer?
– O que determinada profissão exige do profissional?
E assim até reunir todas as informações relevantes sobre uma profissão ou outra.
4- Conversar com a família.
Falar com os pais sobre a escolha da profissão pode trazer bons resultados. Procure perguntar a eles como foi que fizeram suas escolhas. Peça para falarem do processo inicial. E depois, como tudo se encaminhou? As famílias têm um “know-how” interessante, mas, às vezes, por uma resistência típica da idade, o adolescente não quer ouvir os conselhos, quer tomar sua decisão sozinho e isso é uma pena. Tanto os pais quanto os vestibulandos devem ir atrás de dados concretos, visitarem universidades, feiras de profissões, até chegarem a uma conclusão do tipo “realmente essa profissão pode ser uma boa para você”. A escolha é dos filhos, mas os pais devem dar o amparo necessário.
5- Procurar profissionais do mercado.
Ninguém melhor que o profissional que já está inserido no mercado de trabalho para falar sobre ele e o dia a dia da profissão. E neste caso você pode analisar se esta profissão tem algo a ver com você. No entanto, o projeto PARCEIRO LUZ do Blog Click Ideal Equilíbrio, apresenta-se com esta finalidade de auxiliá-los nesta tarefa difícil da escolha de sua profissão.
Se você não conhece nenhum engenheiro químico ou biólogo ou outro profissional da área existe, peça indicação a familiares e amigos, ou fale na sua escola para que eles tentem organizar encontros, levando esses profissionais para o colégio ou os estudantes para o local de trabalho deles. Essa conversa é bastante relevante, pois, você pode perceber que aquela rotina profissional tem muito ou pouco a ver com a realidade que almeja para sua vida.
6- Visitar Universidades.
Muitas faculdades públicas e privadas têm aberto suas portas para vestibulandos, curiosos para conhecerem a rotina da instituição, o ambiente, as disciplinas dos cursos e, assim, certificarem-se de que estão (ou não) fazendo a escolha mais afinada ao seu perfil. E esta é uma atitude bastante correta.
Procure descobrir como você pode fazer para marcar com o coordenador do curso. Ele é a pessoa mais preparada para dar todas as informações de que você precisa. Vá com sua família e amigos e tire todas as suas dúvidas.
7- Diferenciar profissão e carreira.
Escolher uma profissão é o primeiro passo para se construir uma carreira. Isso mesmo! Carreira é algo a ser construído e a escolha de hoje pode se desdobrar em várias alternativas amanhã. Isso quer dizer que, se hoje você escolhe fazer Engenharia Civil pensando em trabalhar com grandes construções, ao final do curso essa pode nem ser uma possibilidade para você. Basta olhar o mercado e ver quantos engenheiros estão seguindo para a área econômica.
O importante é saber que esta escolha da profissão não significa uma sentença de vida, pois dentro de um curso, você poderá seguir por dezenas de caminhos diferentes. Não sinta-se angustiado. Sempre existirá uma solução para cada problema.
8 – Projetar-se no futuro.
Perguntas que todo vestibulando deve se fazer, e tentar responder com o máximo de dedicação:
– Como você se vê daqui a 10 anos?
– Numa profissão mais segura ou mais empreendedora?
– Qual estilo de vida eu sonho ter?
– Tenho metas para o meu futuro?
– Quero trabalhar em grandes cidades, no exterior ou ainda numa cidade menor e tranquila, perto da minha família?
– O que eu quero conquistar com a minha profissão?
A partir dessas respostas, irá pode começar a enxergar-se em determinadas profissões. Não se trata de criar expectativas muito altas, mas de encontrar uma linha mestra que orienta na escolha da carreira a partir de objetivos para o futuro. Ao responder estas perguntas, use o seu coração, pois ele não mente e te levará mais próxima possível da sua futura realidade, mesmo que ache que não.
9 – Evite idealizações.
Um erro que muitos estudantes cometem é pensar que, porque escolheram uma determinada faculdade a partir de suas aptidões e vocação, necessariamente irão gostar de tudo que estudarão nesse curso. Na vida temos que fazer e aprender o que gostamos e também o que não gostamos. Mas isto não é motivo para querer desistir e começar outra pensando que a nova opção não aparecerá algo desagradável também.
10 – Identificar os seus pontos fortes e fracos.
Para que eles lhe fiquem bem claros, escreva-os em uma folha de papel. De um lado, coloque os seus pontos fortes e, de outro, os seus pontos fracos. Não deixe nenhum de fora. Em seguida, procure associá-los às profissões que você pretende seguir (para isso, você precisa estar bem por dentro de todos os cursos que lhe interessam). É uma maneira de se assegurar das habilidades que já tem, mas também perceber aquelas que terá de trabalhar para que consiga se sair bem em determinada profissão. Afinal, ninguém está completamente pronto para seguir uma determinada carreira e terá de se desenvolver em muitos aspectos.
Faça o teste proposto na matéria abaixo sobre os Pontos Fortes e Pontos A Melhorar e se descubra.
11 – Procure um orientador profissional.
Um estudante pode procurar um profissional para se sentir seguro com uma escolha que já foi feita ou mesmo para receber ajuda desde o início do processo, com o reconhecimento de suas aptidões. E o trabalho do orientador vocacional (ou profissional, como também é conhecido) é um diferencial porque é feito sem o julgamento que ocorre, por exemplo, nas famílias. Enquanto os pais já entram com uma expectativa para os filhos, o orientador vai habituar o aluno a olhar para ele próprio, de maneira mais isenta.
Alguns colégios oferecem orientação vocacional aos alunos desde o 1º ano do Ensino Médio, procure este serviço. Mas não pense que um orientador vocacional irá te dar a resposta pronta. O trabalho é apenas um instrumento para você conseguir se conhecer melhor e descobrir habilidades e aptidões.
12 – Escolher com calma.
Qual a diferença de se formar aos 22 ou aos 23 anos? Praticamente, nenhuma. Mas não é assim que se posiciona o jovem vestibulando, ansioso por entrar numa universidade, e muitas vezes também as famílias. Só que, diante de uma escolha tão importante, a pressa pode ser uma grande inimiga. Para o jovem que ainda se sente inseguro em relação à sua escolha e tem condições de esperar mais um ano, fazer um cursinho pode ser favorável. É um ano a mais que ele tem para amadurecer ideias, conhecer-se melhor e buscar mais orientação. Depois escolha com calma.
Sucesso sempre
Click Ideal Equilíbrio
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