Uma separação representa uma frustração muito grande na vida das pessoas. Independente do que a tenha motivado, sejam questões financeiras, amorosas, sexuais ou de divergência de opiniões, valores, infidelidades, preconceitos ou decepções, o fato é que ao nos separarmos, compreendemos que falhamos em algo.
É importante temos consciência de que feliz ou infelizmente, a vida deverá prosseguir, e que cabe única e exclusivamente a cada um de nós a transformação deste processo doloroso em um processo de aprendizado. Existe pessoas que vivem bem sozinhas, não sentem falta de um(a) companheiro(a) porque encontraram em si mesmas sua melhor companhia. Podem ser pessoas que se doam para um propósito maior em suas vidas e que ao ampliarem seus horizontes para uma vida mais voltada para o próximo, experimentam uma alegria e um vigor que lhes proporcionarão uma vida plena e feliz numa caminhada aparentemente solitário.
Digo aparentemente solitária, pois me refiro a um cônjuge, mas é possível que vivamos uma vida plena e feliz acompanhados de amigos, familiares ou colegas de trabalho que nos enriquecem como pessoas. Ou também participando de grupos, comunidades, escolas ou religiões que nos dão um grande propósito para nossa existência.
Para qualquer uma das situações citadas, a reflexão gerada pelas questões a seguir é de vital importância para a realização pessoal de cada um individualmente:
1)- O que este relacionamento representou para mim?
2)- Que atitudes me fortalecem em relação à consciência de que meu melhor foi dado antes do término da relação?
3)- Quais são as características que mais aprecio em mim que me fazem sentir que sou a melhor companhia para mim?
4)- Que atitudes posso evitar numa possível futura relação para que uma nova relação seja mais bem-sucedida?
5)- Que padrões de comportamento reconheço em mim que podem ter contribuído para o término da minha relação?
6)- Como enxergo a vida após esta experiência?
7)- Tenho necessidade de um novo relacionamento? O que ele pode me proporcionar?
8)- Alguma coisa ainda me prende a este relacionamento? Se sim, o quê? O que me impede de seguir adiante?
9)- O que eu aprendi com esta experiência?
10)- O que posso fazer de concreto em relação a esta experiência vivida? Quais são as expectativas para a minha vida daqui por diante?
REFLEXÕES SOBRE OS RELACIONAMENTOS
As reflexões propostas visam crescimento, amadurecimento, geração de “insights”e ampliação de consciência para todas as possibilidades afetivas em nossas vidas.
Cada um de nós é um ser único, com suas idiossincrasias, conflitos e valores. Por isso, devemos esperar que nossos relacionamentos em geral sejam fonte constante de crescimento e aprendizado, pois se não há neste mundo ninguém igual a nós, é natural que em algum momento surja um conflito ou uma divergência, e constatar que reside ai uma oportunidade de crescimento e aprimoramento é o grande segredo de relacionamentos bem sucedidos. Não estou defendendo aqui que o casamento deve ser mantido a qualquer custo. Defendo sim que, ao se estabelecer claramente o que é e o que não é aceitável no relacionamento, se faça o possível para manter esta grande conquista, pois o casamento é uma grande escola e casamentos melhores fazem uma sociedade melhor.
Podemos buscar em nossas relações afetivas a realização de questões práticas, como uma melhor condição financeira, ou um cônjuge para ser exibido aos outros por sua beleza, ainda que efêmera.
Podemos buscar também em nossas relações um cônjuge que nos valorize por nosso conteúdo, nosso intelecto, nossos valores, nossa cultura. Podemos ainda buscar em nosso cônjuge um companheiro de jornada, que nos proporcionará um crescimento interior, quando almejamos novos valores e novas condutas de vida.
A escolha é dada a cada um de nós. Nesse sentido, aprecio muito a frase de Steve Beckman: “Você faz suas escolhas e suas escolhas fazem você”.
Fonte: Coaching Afetivo (Patrícia Barreto de Camargo)
Evolução e prosperidade a você!
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