O abuso sexual infantil é um problema de saúde pública que vem afetando a vida física e emocional de crianças e adolescentes.
O desemprego, famílias reconstituídas, abuso de álcool e drogas, dificuldades econômicas e presença de outras formas de violência constituíram os principais fatores de risco associados ao abuso sexual. A partir destas caracterizações a sociedade como um todo, deve estimular
ações preventivas e terapêuticas para situações de violência sexual contra crianças e adolescentes.
A interação sexual pode incluir toques, carícias, sexo oral ou relações com penetração (digital, genital ou anal). O abuso sexual também inclui situações nas quais não há contato físico, tais como voyerismo, assédio e exibicionismo. Estas interações sexuais são impostas às crianças ou aos adolescentes pela violência física, ameaças ou indução de sua vontade.
Fora do ambiente familiar, o abuso sexual pode ocorrer em situações nas quais crianças e adolescentes são envolvidos em pornografia e exploração sexual). Lamentavelmente, a
maioria dos abusos sexuais cometidos contra crianças e adolescentes ocorre dentro de casa e são perpetrados por pessoas próximas, que desempenham papel de cuidador destas. A ignorância não protege ninguém, a família, escola e sociedade devem estabelecer espaços para diálogos claros onde crianças e adolescentes possam receber orientações referentes aos riscos representados pela invasão em sua intimidade.
Disso pode resultar pessoas com personalidade mais saudável , favorecendo a constituição de uma sociedade mais harmônica e equilibrada em valores, capazes em oferecer a
diminuição de situação de riscos para a saúde cognitiva, afetivo e social de crianças e adolescentes.
voyeurismo
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1.psicop desordem sexual que consiste na observação de uma pessoa no ato de se despir, nua ou realizando atos sexuais e que não se sabe observada; mixoscopia.
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2. p.ext. forma de curiosidade mórbida com relação ao que é privativo, privado ou íntimo.
Nanci Silva Pereira – Sexóloga
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